Dizem que foi no dia 7 de setembro de 1822 que o
Príncipe Dom Pedro
gritou "Independência ou Morte!" às
margens do riacho Ipiranga, no
que é atualmente São Paulo.
A liberdade é uma das condições da vida mais
preciosas para o homem.
É uma das poucas virtudes pelas quais ele estará
disposto a dar a sua
vida.
E dar a vida, homens tem dado em várias
revoluções e revoltas ao longo
da história para conquistar ou defender a sua
liberdade e a dos seus
familiares e compatriotas.
Pensando nisso e nesta data de 7 de Setembro,
tão significante na
história do Brasil, vamos refletir um pouco
sobre a liberdade e a
escravidão na história de dois homens.
Nesta história, um dos homens parecia livre –
mas não era.
Ele vivia a pior forma de escravatura – pensou
que era livre e não
enxergava as cadeias que o amarravam.
O outro homem era livre.
Tinha total liberdade – mas não sabia.
Conseqüentemente, ele também viveu na
escravatura da sua própria
ignorância.
Só mais um detalhe.
Estes dois homens eram irmãos, filhos do mesmo
pai, criados na mesma
casa, mas estranhos – um para o outro e ambos
para seu pai.
Leia Lucas 15:11-24
Eu não sei de vocês, mas, quando eu era
adolescente, com 15, 16, 17
anos, eu não via a hora de sair da casa de meus
pais.
Eu sonhava com o dia em que eu teria minha
própria casa, onde eu
decidiria a hora de chegar, o que comer, o que
assistir na TV, que
horas dormir – e muitas outras coisas.
Eu sentia que as regras e limitações na casa de
meus pais eram como
um grande peso para mim.
Eu me sentia muito amarrado, muito limitado – em
fim, preso.
Eu não tinha liberdade (pelo menos sentia que
não tinha).
E eu queria ser livre.
Eu imagino que o filho mais novo, o famoso
“filho pródigo” sentia a
mesma coisa.
Dá para imaginar as conversas na mesa de jantar
na casa deles.
“Papai, ‘tá chegando, viu? Três de setembro. Não
esqueça. Vou querer
minha herança, viu?”
Imaginamos a chegada do tão sonhado dia.
O décimo oitavo aniversário do rapaz.
E, o pai, como havia prometido, entrega nas mãos
dele toda a soma da
sua herança.
“Finalmente estou livre!”...
Eu posso imaginar o sentimento no coração
daquele pai....
O filho estava livre?
De certa forma estava.
Ele estava livre para gastar aquela herança como
quisesse.
Ele estava livre para dar uma grande uma festa,
ir para um show, sair
de casa, enfim, fazer um bocado de coisa que ele
não tinha liberdade
para fazer antes.
E ele aproveitou a liberdade.
Mas, visto de outro ângulo, ele não estava
livre.
Ele era um escravo absoluto dos seus desejos.
** Quem determina para você o que fazer com sua
liberdade?
Pensamos que somos nós.
Mas, não é.
Já conheceu alguém viciado em cigarro?
Bebida? , Drogas?
Pornografia? Compras?
Futebol? Novela?
Comida? Conflito?
Dinheiro? Música nova?
O mais novo aparelho eletrônico?
É você mesmo que está fazendo essas escolhas?
Ou, será que você não é escravo dos seus
hábitos?
Será que você não está virando escravo da
propaganda?
Das decisões e preferências dos seus amigos?
Talvez seu prazer só vem daquilo que alguém, em
algum lugar, de algum
jeito, lhe convenceu que traz a verdadeira
felicidade e realização.
Mas, a decisão, no final não é sua – é dos
outros.
por Dennis Downing
adaptado pelo autor do blog.
Veja a imagem especial (em tamanho 1200 x 800) "Filipenses 1:19"
http://www.iluminalma.com/img/il_filipenses1_19a.html
Veja o resto desta mensagem em "Sete de Setembro 2012"
http://www.hermeneutica.com/mensagens/sete-de-setembro.html
Veja também Ilustrações Sobre a Liberdade
http://www.hermeneutica.com/ilustracoes/liberdade.html.