sexta-feira, 2 de novembro de 2012

SE PAZ A MAIS DOCE




Horácio Spafford escreveu o hino que nós conhecemos em português com
o título “Se Paz a Mais Doce”.

Seu Horácio era um advogado que investiu muito dinheiro em imóveis no
centro de Chicago, EUA. No grande incêndio de 1871 naquela cidade,
seu Horácio perdeu uma fortuna. Além disso, na mesma época ele perdeu
seu único filho.

Mesmo assim, Horácio, amigo do famoso evangelista Dwight Moody,
ajudou os pobres e desamparados de Chicago depois do incêndio.
Dois anos mais tarde, ele resolveu viajar para a Inglaterra para
ajudar Moody numa grande campanha evangelística.

Ele foi detido por seu trabalho e enviou sua esposa e quatro filhas
para seguirem viagem. Ele iria se encontrar com elas mais tarde.

Mais uma vez, tragédia assolou a família de Horácio. O navio onde
viajavam sua esposa e suas quatro filhas bateu contra outro navio e
afundou. De centenas de passageiros, apenas 47 sobreviveram.

A esposa de Horácio sobreviveu, mas as quatro filhas morreram. Ele
viajou em seguida num navio para se encontrar com sua esposa. Dizem
que, mais ou menos na região onde afundou o navio no qual morreram
suas quatro filhas, ele escreveu estas palavras:

Se paz a mais doce, me deres gozar, se dor a mais forte sofrer,
Oh! seja o que for, Tu me fazes saber que feliz com Jesus sempre sou.

Coro:
Sou feliz com Jesus! Sou feliz com Jesus!
Sou feliz com Jesus, meu Senhor!

Seu Horácio, apesar de perder todos os seus filhos de forma trágica,
ainda podia dizer “Sou feliz com Jesus”.

Qualquer dor.
Qualquer perda.
Qualquer sofrimento que você tiver que passar nesta vida, seja qual
for a sua tempestade - se lhe levar a ver o quanto você precisa de

                                                                                 
Jesus – então valeu.

E um dia você dirá com Seu Horácio e os remidos na luz do Senhor “Sou
feliz com Jesus, meu Senhor.”

A questão não é se você vai passar por tempestades ou não.
A questão é se você vai passar por elas com ou sem Jesus.

Que Deus lhe ensine tudo que você precisa aprender na escola de
discipulado de Jesus
nos bons tempos e nos maus,
na calmaria e na tempestade,
 cantando parabéns, brindando aos noivos,
ou no corredor da emergência, e até no velório,
que você possa aprender a encarar todas essas situações e todos esses
lugares,
seguro no amor de Deus por você,
para que um dia você também possa dizer:


“Sou feliz com Jesus, meu Senhor.”

Por Dennis Downing


Adaptado pelo autor deste blog

sábado, 6 de outubro de 2012

SETE DE SETEMBRO


Dizem que foi no dia 7 de setembro de 1822 que o Príncipe Dom Pedro
gritou "Independência ou Morte!" às margens do riacho Ipiranga, no
que é atualmente São Paulo.

A liberdade é uma das condições da vida mais preciosas para o homem.
É uma das poucas virtudes pelas quais ele estará disposto a dar a sua
vida.



E dar a vida, homens tem dado em várias revoluções e revoltas ao longo
da história para conquistar ou defender a sua liberdade e a dos seus
familiares e compatriotas.

Pensando nisso e nesta data de 7 de Setembro, tão significante na
história do Brasil, vamos refletir um pouco sobre a liberdade e a
escravidão na história de dois homens.

Nesta história, um dos homens parecia livre – mas não era.
Ele vivia a pior forma de escravatura – pensou que era livre e não
enxergava as cadeias que o amarravam.

O outro homem era livre.
Tinha total liberdade – mas não sabia.

Conseqüentemente, ele também viveu na escravatura da sua própria
ignorância.

Só mais um detalhe.
Estes dois homens eram irmãos, filhos do mesmo pai, criados na mesma
casa, mas estranhos – um para o outro e ambos para seu pai.

Leia Lucas 15:11-24

Eu não sei de vocês, mas, quando eu era adolescente, com 15, 16, 17
anos, eu não via a hora de sair da casa de meus pais.

Eu sonhava com o dia em que eu teria minha própria casa, onde eu
decidiria a hora de chegar, o que comer, o que assistir na TV, que
horas dormir – e muitas outras coisas.

Eu sentia que as regras e limitações na casa de meus pais eram como
um grande peso para mim.
Eu me sentia muito amarrado, muito limitado – em fim, preso.

Eu não tinha liberdade (pelo menos sentia que não tinha).
E eu queria ser livre.

Eu imagino que o filho mais novo, o famoso “filho pródigo” sentia a
mesma coisa.

Dá para imaginar as conversas na mesa de jantar na casa deles.
“Papai, ‘tá chegando, viu? Três de setembro. Não esqueça. Vou querer
minha herança, viu?”

Imaginamos a chegada do tão sonhado dia.
O décimo oitavo aniversário do rapaz.

E, o pai, como havia prometido, entrega nas mãos dele toda a soma da
sua herança.

“Finalmente estou livre!”...

Eu posso imaginar o sentimento no coração daquele pai....

O filho estava livre?

De certa forma estava.
Ele estava livre para gastar aquela herança como quisesse.

Ele estava livre para dar uma grande uma festa, ir para um show, sair
de casa, enfim, fazer um bocado de coisa que ele não tinha liberdade
para fazer antes.

E ele aproveitou a liberdade.

Mas, visto de outro ângulo, ele não estava livre.
Ele era um escravo absoluto dos seus desejos.

** Quem determina para você o que fazer com sua liberdade?

Pensamos que somos nós.
Mas, não é.

Já conheceu alguém viciado em cigarro?
Bebida? , Drogas?
Pornografia? Compras?
Futebol? Novela?
Comida? Conflito?
Dinheiro? Música nova?
O mais novo aparelho eletrônico?

É você mesmo que está fazendo essas escolhas?
Ou, será que você não é escravo dos seus hábitos?

Será que você não está virando escravo da propaganda?
Das decisões e preferências dos seus amigos?

Talvez seu prazer só vem daquilo que alguém, em algum lugar, de algum
jeito, lhe convenceu que traz a verdadeira felicidade e realização.
Mas, a decisão, no final não é sua – é dos outros.



 





 por Dennis Downing
adaptado pelo autor do blog.






Veja a imagem especial (em tamanho 1200 x 800) "Filipenses 1:19"
http://www.iluminalma.com/img/il_filipenses1_19a.html
Veja o resto desta mensagem em "Sete de Setembro 2012"
http://www.hermeneutica.com/mensagens/sete-de-setembro.html
Veja também Ilustrações Sobre a Liberdade
http://www.hermeneutica.com/ilustracoes/liberdade.html.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Um Pequeno Passo a Direita





"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem
ao Pai, senão por mim" (João 14:6).
 Certo homem resolveu fazer uma pergunta ao seu ministro religioso,
julgando que o deixaria sem resposta. Sua pergunta foi: "Qual o menor
caminho para a perfeição?" "Oh, isto é bastante simples", disse o
ministro. Apontando para a porta de seu gabinete ministerial, ele
disse: "Dobre à direita e mantenha-se em linha reta!"




O grande problema de todos os pecadores é que nunca sabem para onde
vão.Um dia caminham para um lado, outro em direção oposta, e assim
por diante. Andam sem rumo e sem a convicção do destino certo. São
levados por ventos que sopram de todas as direções e de todas as
fontes. Buscam muitos caminhos mas existe apenas um caminho certo.

Muitos estão emaranhados em uma teia de ódio e ressentimento, de
remorsos e culpas, sem saber que basta dobrar à direita e caminhar em
direção ao amor que todo o sentimento de rancor deixará de existir.

Muitos estão envolvidos em dúvidas e questionamentos, em queixas e
murmurações, mas, com um simples girar de corpo, à direita, terão
todos os seus problemas resolvidos ao deparar com a dádiva da fé que
o Senhor oferece.

Muitos choram e lamentam a sorte, se angustiam e se desesperam por
falta de perspectivas de vida, mas, a poucos passos, em um simples
dobrar à direita, acharão a tão almejada e sonhada esperança.

Há aqueles que vivem de semblante fechado, sem um único sorriso, sem
nenhum prazer ou motivação. Crêem que a alegria foi feita para outros
e não para eles. Conformam-se com a situação e não se movem para a
direita, onde há abundância de felicidade.

Dar esse passo é fácil? Não! As circunstâncias parecem obstruir esse
pequeno ato de esticar a perna em busca de tão grande bênção. E o que
devemos fazer? Pedir ajuda ao Senhor. Pedir-lhe que segure nossas
mãos e nos guie nesse primeiro passo. Jesus é perito em amor, fé,
esperança e felicidade.


 Ele nos mostrará o caminho...
Ele é o Caminho!

por Paulo Roberto Barbosa  
adaptado pelo autor do blog.



  para maiores informações:
 www.iluminalma.com
 



sexta-feira, 15 de junho de 2012

COMO ENXERGAR O CAMINHO

 “Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias, e continuando a
abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a
esperança de salvamento.” Atos 27:20

Toda viagem, toda jornada que fazemos precisa de direção, de ponto de
partida e de chegada. E para chegar ao destino precisamos ter como
nos orientar pelo caminho, pela estrada, para não nos perdermos.

Talvez você se sinta agora meio sem direção. Como aqueles homens, no

barco que ia paraRoma, onde o apóstolo Paulo se encontrava também.










































Eles seguiam viagem, mas de repente, com a tempestade que
enfrentavam, o sol e as estrelas desapareceram. Isto é, não se podia
vê-los. Naquela época era essencial se direcionar pelas estrelas e a
posição do sol, e sem eles estavam perdidos.

Talvez você também se sinta assim, como que perdido bem no meio de
uma tempestade, sem saber para que lado ir para chegar ao destino que
você buscava, antes de tudo começar a sair do controle.

“Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César;
Deus, por sua graça, deu-lhe as vidas de todos os que estão navegando
com você’.” Atos 27:24 Deus tinha um plano na viagem de Paulo, um
propósito bem claro em tudo o que aconteceu na vida dele. E o mais
importante, DEUS NÃO ESTAVA DISTRAÍDO para ‘deixar’ o barco entrar
numa tempestade.

Creia, irmão, Deus tem um propósito bem claro na sua vida, e se você
tem buscado a Deus, e não entende porque está na situação em que se
encontra, saiba que Deus não irá lhe deixar sem ajuda, mesmo que você
não esteja enxergando a saída, mesmo que não esteja enxergando o
caminho. O Senhor lhe trouxe até aqui e não vai lhe abandonar no meio
do caminho.

“Estavam a bordo duzentas e setenta e seis pessoas.” Atos 27:37

”Os outros teriam que salvar-se em tábuas ou em pedaços do navio.
Dessa forma, TODOS chegaram a salvo em terra” Atos 27:44

O salvamento que parecia impossível aconteceu, e o nome de Deus foi
conhecido e engrandecido.

Confie, amado, mesmo que não esteja vendo nada.

O Senhor irá lhe dar a direção que você precisa, e lhe guardará do
mal.
“Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias, e continuando a
abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a
esperança de salvamento.” Atos 27:20

Toda viagem, toda jornada que fazemos precisa de direção, de ponto de
partida e de chegada. E para chegar ao destino precisamos ter como
nos orientar pelo caminho, pela estrada, para não nos perdermos.

Talvez você se sinta agora meio sem direção. Como aqueles homens, no
barco que ia para Roma, onde o apóstolo Paulo se encontrava também.
Eles seguiam viagem, mas de repente, com a tempestade que
enfrentavam, o sol e as estrelas desapareceram. Isto é, não se podia
vê-los. Naquela época era essencial se direcionar pelas estrelas e a
posição do sol, e sem eles estavam perdidos.

Talvez você também se sinta assim, como que perdido bem no meio de
uma tempestade, sem saber para que lado ir para chegar ao destino que
você buscava, antes de tudo começar a sair do controle.

“Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César;
Deus, por sua graça, deu-lhe as vidas de todos os que estão navegando
com você’.” Atos 27:24 Deus tinha um plano na viagem de Paulo, um
propósito bem claro em tudo o que aconteceu na vida dele. E o mais
importante, DEUS NÃO ESTAVA DISTRAÍDO para ‘deixar’ o barco entrar
numa tempestade.

Creia, irmão, Deus tem um propósito bem claro na sua vida, e se você
tem buscado a Deus, e não entende porque está na situação em que se
encontra, saiba que Deus não irá lhe deixar sem ajuda, mesmo que você
não esteja enxergando a saída, mesmo que não esteja enxergando o
caminho. O Senhor lhe trouxe até aqui e não vai lhe abandonar no meio
do caminho.

“Estavam a bordo duzentas e setenta e seis pessoas.” Atos 27:37

”Os outros teriam que salvar-se em tábuas ou em pedaços do navio.
Dessa forma, TODOS chegaram a salvo em terra” Atos 27:44

O salvamento que parecia impossível aconteceu, e o nome de Deus foi
conhecido e engrandecido.

Confie, amado, mesmo que não esteja vendo nada.

O Senhor irá lhe dar a direção que você precisa, e lhe guardará do
mal.

“Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias, e continuando a
abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a
esperança de salvamento.” Atos 27:20

Toda viagem, toda jornada que fazemos precisa de direção, de ponto de
partida e de chegada. E para chegar ao destino precisamos ter como
nos orientar pelo caminho, pela estrada, para não nos perdermos.

Talvez você se sinta agora meio sem direção. Como aqueles homens, no
barco que ia para

 de André de Oliveira

www.iluminalma.com

quinta-feira, 7 de junho de 2012

TOME CUIDADO COM O CONTEXTO!


Já se perguntou porque os pregadores e estudiosos bíblicos dão tanta
importância ao "contexto" de cada passagem na Bíblia? Na verdade,
tomara que dessem mais importância! Nesta breve reflexão, D.A.
Carson, um dos maiores intérpretes da atualidade, usando apenas o
exemplo de José em Gênesis 39, revela o quanto se pode extrair de um
texto bíblico apenas considerando o contexto. Se a reflexão lhe
ajudou, por favor, copie o link no final e passe adiante.

Hoje em dia a maioria de nós já estamos familiarizados com vozes
“pós-modernas” que advogam significados abertos. Isso quer dizer,
significados que, no final das contas, você ou sua comunidade
interpretativa “descobrem”. Isso não é necessariamente o significado
que está no texto, e nem necessariamente o que o autor original quis
dizer.

Não é nenhuma surpresa que quando essas vozes pós-modernas se voltam
para a Bíblia, elas com freqüência são atraídas pelas porções
narrativas, uma vez que estas geralmente são mais sujeitas a
diferentes interpretações do que um discurso. Admitamos, narrativas
são comumente tiradas de seus próprios contextos nos livros nos quais
elas foram encaixadas, e são postas isoladamente.

Sem as limitações contextuais, as possibilidades interpretativas
parecem se multiplicar, o que é, claro, o que os pós-modernos querem.
As narrativas têm outras virtudes: são evocativas, afetivas,
imaginativas, memoráveis. Entretanto, a menos que se tome cuidado,
são mais facilmente mal interpretadas do que passagens discursivas.

De fato, narrativas curtas não só devem ser interpretadas dentro da
estrutura do livro no qual se encontram, mas dentro do próprio corpo
literário, e finalmente dentro do cânon. Considere, por exemplo,
Gênesis 39, o relato dos primeiros anos de José no Egito. Uma pessoa
pode ler a narrativa e extrair dela excelentes lições em como
resistir a tentações (p.ex. José se refere ao pecado sexual para o
qual ele foi tentado pela esposa de Potifar como “um pecado contra
Deus”; não era apenas uma mera fraqueza ou defeito. Ele evita a
companhia da mulher; diante da cantada, ele considera sua pureza mais
importante para ele do que seu futuro).

Porém, uma leitura cuidadosa dos versículos de abertura e fechamento
do capítulo também mostram que um dos pontos mais importantes da
narrativa é que Deus está com José e o abençoa mesmo no meio das
circunstâncias mais amedrontadoras: nem a presença de Deus, nem a
bênção de Deus estão restritas a um estilo de vida feliz.

Agora, leia o capítulo no contexto da narrativa precedente: note que
Judá se torna o contraste de José. Judá foi tentado em circunstâncias
de conforto e abundância, e sucumbe ao incesto; José foi tentando em
circunstâncias de escravidão e injustiça, e manteve sua integridade.

Depois leia o mesmo capítulo dentro do contexto do livro de Gênesis.
A integridade de José está atrelada com o meio pelo qual Deus
providencialmente provê alívio da fome, não somente para milhares,
incontáveis pessoas, mas para o povo da aliança de Deus, em
particular.

Em seguida, leia dentro do contexto do Pentateuco. A narrativa é
parte da explicação de como o povo de Deus termina no Egito, o qual
levou ao Êxodo. Os ossos de José são levados quando o povo deixa o
Egito.

Amplie o horizonte agora para encaixar-se no cânon como um todo: de
repente a fidelidade de José em questões pequenas é parte da
sabedoria providencial que preservou o povo de Deus, levou ao êxodo
que serviu como um tipo de uma libertação ainda maior, e finalmente
que chegou ao filho distante de Judá, Davi, e por sua vez a um filho
seu mais distante ainda: Jesus!

Então, embora possa ser mais apropriado aplicar Gênesis 39
simplesmente como um relato moralizador que nos conta como lidar com
a tentação, a perspectiva que se ganha ao considerar um contexto mais
amplo revela múltiplas vantagens de se ter mais conexões e
significados que leitores (e pregadores) atentos não devem ignorar.
 Por D.A. Carson


Compartilhe o link desta reflexão "Tome Cuidado com o Contexto
http://www.iluminalma.com/vec/1205/31-cuidado-com-contexto.html






domingo, 20 de maio de 2012

PASTOR , NÃO MORRA.


Há poucas horas acabei de ler no blog.pastors.com (31/10/2011) produzido pela Sadleback Church que o pastor chamado Kim Hall, que serviu por 20 anos como pastor da Hunter’s Glen Baptist Church , Plano, Texas (EUA), cometeu suicídio.
Por que algo assim tão terrível acontece com um pastor?

Muitas conjecturas podem ser feitas, mas as certezas finais sobre tudo só o Senhor o sabe de fato.


Com o coração tocado por esta notícia quero lembrar aqui algumas verdades simples e já conhecidas sobre e para nós pastores.


1- Cada pastor é um ser humano, com todas as carências e dificuldades inerentes a natureza caída que todos temos. Esquecer isso é fatal.

2- As exigências ministeriais são sempre maiores do que o pastor, como ser humano pode de fato suprir, por isso temos que, como pastores, ser realistas em nossas limitações e ensinar o povo que é assim e nunca será diferente, nunca alcançaremos todas as expectativas, e tentar faze-lo nos conduzirá à doenças e a morte e isso não é plano de Deus.
3- Cada pastor, como ser humano precisa viver totalmente na graça, pois na atmosfera de graça podemos respirar um ar renovado para restaurar a alma e seguir adiante.
4- Cada igreja deve olhar para o seu pastor como um ser que precisa ser amado, respeitado e reconhecido como mais um ser humano dentro de uma congregação de seres humanos e não de fazedores religiosos humanos. Nós pastores temos de ensinar isso à igreja.
5-Não se isole nunca pastor, ache um amigo ou amigos verdadeiros, não competidores por números ministeriais ou hipócritas institucionais, ache um outro pastor que se vê como um humano pastor e não como uma máquina eclesiástica.
6-Pastor busque uma proximidade vital com Jesus, ame a Jesus, se deleite nele, receba o amor dele, chore, quebrante-se e alegre-se diante dele. Ele nos ama e deseja ter uma real comunhão com cada um de nós.

Concluindo, amados colegas pastores, não se superestime, não carregue fardos que não podem e nem deve ser carregados, não assumam o papel de pseudo mártir e nem de Deus.

Sejamos apenas servos, co-pastores de Jesus, mantendo as “artérias emocionais” desobstruídas, livres e desentupidas da amargura, do rancor, do ódio, da frustração, de pecados ocultos e de outros venenos afins.
Lute por aquilo que de fato vale à pena lutar, priorize seu relacionamento com Deus e sua família.
Quanto mais sadios formos nós, naturalmente inspiraremos a igreja, não permita que membros doentes adoeçam você. E nunca se esqueça que nada é maior do que a graça que o Pai, em Cristo, no agir do Santo Espírito já derramou sobre a sua vida.
Amado pastor, não se mate, mas viva.

Ednilson Correia de Abreu
Pastor da PIB em João Neiva
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